Piodermites
O patógeno cutâneo de maior importância nas infecções bacterianas de cães é o Staphylococcus intermedius, por ser a bactéria da microbiota bacteriana residente da pele que tem maior facilidade de multiplicação quando “espaços” são criados por alterações populacionais de outras bactérias ou fungos.
Tratamento tópico
O tratamento tópico visa remover os restos celulares e reduzir população bacteriana superficial. Os xampus antibacterianos são muito eficientes, os gentes mais comumente utilizados incluem clorexidina, peróxido de benzoíla, igarsan ou triclorfon e iodo povidona.
A escolha do produto a ser utilizado depende das condições da pele do animal. O peróxido de benzoíla deve ser evitado em pele potencialmente irritada, podendo ser utilizada como segunda alternativa à clorexidina ou triclorfon/igarsan.
Dentre os princípios citados o peróxido de benzoíla pode ser utilizado em concentrações de 2,5 a 3,5% na pele, sendo que é o tratamento de escolha em piodermites mais profundas. Este princípio ainda pode ser utilizado à 5%, mas exclusivamente em infecções de calos de apoio, pois nesta concentração será muito irritante para o resto da superfície corpórea.
Quanto ao clorexidine, este pode ser aplicado em xampus com concentrações que variam de 0,5 a 4%, sendo mais eficiente na sua concentração de 3%.
A escolha do produto a ser utilizado depende das condições da pele do animal. O peróxido de benzoíla deve ser evitado em pele potencialmente irritada, podendo ser utilizada como segunda alternativa à clorexidina ou triclorfon/igarsan.
Dentre os princípios citados o peróxido de benzoíla pode ser utilizado em concentrações de 2,5 a 3,5% na pele, sendo que é o tratamento de escolha em piodermites mais profundas. Este princípio ainda pode ser utilizado à 5%, mas exclusivamente em infecções de calos de apoio, pois nesta concentração será muito irritante para o resto da superfície corpórea.
Quanto ao clorexidine, este pode ser aplicado em xampus com concentrações que variam de 0,5 a 4%, sendo mais eficiente na sua concentração de 3%.
· Tratamento sistêmico
A terapia sistêmica é necessária para o sucesso do tratamento da maior parte das piodermites e deve ser mantido por um período após ausência das lesões.A escolha do antibiótico geralmente é empírica e deve ter ação principalmente contra Staphylococcus intermedius.
Em muitos estudos em diferentes regiões do mundo as culturas de S. intermedius, são praticamente uniformes, revelando praticamente a mesma sensibilidade (90% de eficácia) às várias fluorquinolonas e cefalosporinas, além de amoxacilina e ácido clavulônico e oxacilina. Na opinião do autor, a cefalexina na dose de 30 mg/kg, têm se mostrado mais eficiente.
Segundo Scott (2001) a enrofloxacina pode ser duas a quatro vezes mais eficiente que a difloxacina e marbofloxacina.
Outros antibióticos que podem ser utilizados (70% de eficácia) incluem eritromicina, azitromicina e lincomicina (70% de eficácia), sulfadimetoxina-ormetoprim, sulfametoxazol-trimetoprim e cloranfenicol. O emprego de antibióticos como: penicilina, ampicilina, tetraciclina, sulfonamidas não potencializadas e amoxacilina deve ser evitado, devido à sua ação restrita.
Alguns pesquisadores preferem indicar que o tratamento seja efetuado até a cura clínica do animal e que posteriormente, seja prorrogado por mais 7 dias em casos de piodermites superficiais e por mais 14 dias em piodermites profundas.
Deve-se ressaltar, que esta quantidade de dias é indicada para todos os antibióticos supracitados, incluindo a azitromicina (70% de eficácia) que muitas vezes é utilizada por 3-5 dias, fato que poderia resolver uma pidermite em seres humanos, não ocorrendo o mesmo em cães, mormente com quadros profundos. O tratamento pode ser realizado com a associação de terapia tópica e sistêmica, sendo que a tópica, principalmente aquela representada pelos banhos, irá auxiliar intensamente na recuperação do paciente, além de proporcionar a diminuição do período do uso de antibióticos sistêmicos.
Referências bibliográficas
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8 - SCOTT, D.W.; MILLER Jr.,W.H.; GRIFFIN, C.G. Small animal dermatology. Philadelphia: Saunders, 2001. 1528p.
9 -WILKINSON, G.T; HARVEY, R.G. Small Animal Dermatology – a guide to diagnosis. 2a ed. London, Mosby-Wolf Publishing, 1994, 304p
10 -QUINN, P. J, MARKEY, B. K., CARTER, M.E. , DONNELLY, W.J., LEONARD, F.C. Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas, 1ª , ed. ARTMED. 2005.
42-60
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essa patologia quando nos felinos ou caninos podem passar para seres humanos?
ResponderExcluirBom dia
ResponderExcluirGuta tem 9 anos idade, porte médio, pesa 11 k, e a 4 anos faz tratamentos de foliculite, com lexin,e clorestem, porem apos cirurgia tórax de nódulo a 6 meses as dermadites vem aumentando e agravou com uma picada de carrapato a 45 dias, tem uns 30 dias que esta sendo medicada com dosagem maior de cefalexina 600g dia e banhos clorestem semanais, porem a dermatite continua aumentando. Moramos em minas, pode ajudar? Tem outros medicamentos ,tratamentos que possam amenizar ?
Muito obrigada